Portugal, apostólico e católico.

Published on 23 January 2025 at 01:42

Interessante é a história do reino de Portugal. Peculiar e diferente dos outros reinos europeus. Surgiu na era Medieval, era das princesas e dos cavaleiros, em meio a Reconquista. O conjunto de batalhas entre os reinos cristãos contra os mouros que tinham previamente invadido a Península Ibérica no século VIII.

Se analisarmos por dinastias, quatro foram o seu total. A primeira é conhecida como Afonsina ou Borgonha. Afonsina, pois quatro dos nove reis se chamaram Afonso.
Borgonha pelo interessante facto de que entre o reino dos Francos (a atual França) e o Sacro Império Germânico (a atual Alemanha) havia um reino que se chamava Burgandia. Os dois impérios dividiram o reino. A parte francesa era o Condado da Burgonha e a parte Germânica chamou de Ducado de Burgonha. O pai do nosso primeiro rei era um dos filhos mais novos do Conde da Burgonha da parte dos Francos. Então o neto do conde, o primeiro rei de Portugal, após a revolta contra Castela, torna-se rei. E nessa primeira dinastia cheia de histórias de guerras e conquistas podemos observar o Reino de Portugal a se formar e a se solidificar como reino independente, com uma língua e uma cultura própria. Diferente das outras Espanholas. Nos tornamos na revoltosa pedrinha do sapato dos reis espanhóis que tanto queriam se proclamar Imperadores de Hispânia (Península Ibérica) mas não o poderiam fazer pois o nosso território era independente.

Quando digo que foi diferente deste nosso reino é que o sentimento de nacionalismo começou já nessa primeira dinastia quando estávamos contra  os mouros. Era o povo que ia para a frente das batalhas. O rei fazia isso para criar exatamente esse sentimento de amor a esta terra que começava a ser cada vez mais nossa. Coberta com o sangue desse mesmo povo que a lavrava, era quem também a reconquistava.
Na batalha do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques. Ele alega ter visto Jesus Cristo vindo do sol e lhe dizendo que ganharia aquela batalha. Que Jesus Cristo o faria ser o Rei de Portugal. Naquele momento ele apenas era um conde do rei de Castela. E ele venceu e se tornou rei. Foi nessa dinastia que os limites de Portugal continental se definiram. Até hoje...
Na dinastia seguinte, os Avis. Duma casa militar de Avis. D. João I, de Avis. Nele temos também a aliança mais antiga do mundo até a data de hoje com os ingleses. D. João I se casa com Filipa de Lencastre. Após a Guerra dos 100 anos. Guerra que mudou a Europa central.
Este foi o primeiro rei a conquistar a primeira terra em África. Ceuta, a cidade moura. O rei morreu e seu filho, tão preparado e inteligente que ficou para a história como D. Duarte, o Filósofo. O rei filósofo.
A verdade é que os seus filhos e gerações seguintes são os reis que conquistaram o indomável Império de além-mar português.

Se virmos na bíblia. Há uma frustração dos apóstolos que eles espalham a nova vinda de Jesus Cristo por toda a Roma e se sentem frustrados pois Jesus n tinha vindo ainda. Pensavam eles que tinham feito o que seu mestre Jesus Cristo lhes ordenara. "Ide e espalhai a boa nova. Digam que um dia eu voltarei para vos salvar" foram estas a últimas palavras de Jesus antes de subir aos céus, segundo as escrituras.
Estes reis portugueses tão católicos, nesta segunda dinastia, quando o rei francês em conjunto com o papa, os dois combinaram perseguir os templários pois eles eram riquíssimos. Eles lançaram mentiras sobre eles e em conjunto os dois criaram uma bula onde todos os templários deveriam ser perseguidos. O rei português rapidamente decretou que todo o templário que estivesse dentro das nossas terras não mais era templário, mas sim da nova ordem dos Pobres Cruzados de Jesus Cristo. Esses homens de Deus injustiçados foram salvos por mais um rei cristão.
Portugal usa esses templários para descobrir novas terras, nas nossas naus portuguesas que levam agora a cruz de Cristo, vermelha como o seu sangue. Nessas naus vão padres jesuítas. Os padres que estudavam as áreas do conhecimento. Pela voz deles Jesus e toda a sua história foi levada aos outros povos, a todo mundo até ao Japão.

Mas infelizmente atrocidades foram feitas e o último grande rei português dessa dinastia desaparece em batalha e deus oferece o reino de Portugal a coroa Espanhola. Aí se dá a estagnação. Conseguimos a independência e a última dinastia, a de Bragança é quem dá início ao fim do poder do império Portugues de além-mar.

A bíblia relata até aos atos dos apóstolos que levaram a mensagem apenas aos Romanos, e nas cartas do apóstolo Paulo que envia as igrejas em Roma. Mas terá Deus usado este reino Ibérico para continuar o seu plano de salvação? Terão sido os portugueses castigados pelo abuso do seu poder aos outros povos?
Resta a quem for cristão, que se um dia for para o paraíso perguntar ao próprio Deus.
Portugal, o reino do apostolado.

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